Atendimento

Quanto custa um funeral para que não possui plano funerário?

Imagem de um casal fazendo contas para o blog quanto custa um funeral

Quando uma família se depara com a perda, a pergunta que surge imediatamente é: quanto custa um funeral? Sem um plano contratado, as decisões se acumulam e os valores costumam surpreender.

Quem já passou por essa situação sabe como é pesado. Quem ainda não passou, muitas vezes não imagina o tamanho dessa conta.

Neste texto, vamos explicar de forma simples o que realmente influencia no preço de um funeral, para que você compreenda essa conta antes de precisar enfrentá-la.

Quanto custa um funeral?

Antes de falar de números, você precisa entender o que realmente faz parte de um funeral.

Isso é importante porque muitas famílias são surpreendidas com cobranças de serviços funerários que nem sabiam que existiam.

De forma simples, o funeral é a cerimônia de despedida que costuma envolver duas partes principais: o velório e o sepultamento (enterro) ou a cremação.

Cada uma dessas etapas possui serviços específicos e são esses itens que fazem o preço subir ou diminuir.

A seguir, você vai entender onde surgem os principais custos e o que precisa calcular para entender quanto custa um funeral.

Quanto custa um velório?

O velório é o momento de homenagem antes do sepultamento ou da cremação.

É quando familiares e amigos se reúnem para prestar as últimas despedidas.

Nessa etapa, entram praticamente todos os serviços que acontecem antes de o corpo chegar ao cemitério.

Os principais são:

  • Liberação do corpo
    Inclui a emissão da Certidão de Óbito e os trâmites de cartório. A 1ª via é gratuita, se for feita no cartório civil do distrito onde ocorreu o falecimento.
  • Preparação do corpo
    É a higienização, vestimenta e maquiagem para o velório.
  • Tanatopraxia
    É a técnica de conservação que garante que o corpo permaneça em boas condições até o sepultamento.
  • Traslado
    Transporte do corpo do hospital ou residência até o local do velório e, depois, até o cemitério ou crematório.
  • Urna funerária (caixão)
    Possui diferentes modelos e materiais. É um dos itens que mais variam de preço.
  • Ornamentação da urna
    São as flores, mantas ou arranjos que ficam entre o corpo e a urna funerária.
  • Uso da capela
    Taxa de aluguel do espaço onde ocorre o velório.
  • Coroas de flores
  • O valor muda bastante conforme o tamanho e o tipo de flores escolhidas.
  • Serviços religiosos
    Caso a família queira orações, sermões ou rituais, esses serviços podem ter um custo adicional.

As principais tarifas cobradas pelo município do Rio de Janeiro podem ser consultadas no site da Prefeitura.

Quanto custa um enterro?

O sepultamento (popularmente chamado de enterro) é a etapa final para quem escolhe não fazer a cremação.

Aqui, normalmente entram custos, como:

  • Sepultura ou jazigo em cemitério público
    Geralmente mais acessível porque a família não precisa comprar um jazigo, apenas pagar as taxas cemiteriais, mas está sujeito à disponibilidade do local.
  • Sepultura ou jazigo em cemitério particular
    Geralmente mais caro porque pode envolver a compra de um jazigo e taxa de manutenção anual.
  • Taxa de exumação
    Na cidade do Rio de Janeiro, essa taxa costuma ser cobrada das famílias antecipadamente.
  • Outras taxas
    Pode haver cobrança por manutenção, conservação ou por serviços administrativos do cemitério.

Para ter uma ideia dos valores: no Rio de Janeiro, segundo o jornal O Globo, o preço de um jazigo particular pode ir de R$ 10 mil a R$ 50 mil, dependendo da localização.

Já as taxas de manutenção variam bastante de acordo com a cidade que ocorre o sepultamento.

Em cemitérios públicos do Rio, elas ficam entre R$ 340 e R$ 850, conforme dados do Diário do Rio.

Cremação

A cremação é uma alternativa cada vez mais comum entre as famílias, especialmente porque elimina custos com jazigo ou taxas de exumação.

O processo envolve:

  • Taxa do crematório
    Inclui o procedimento de cremação e o uso da sala de despedida (quando oferecida).
  • Urna para cinzas
    Os modelos variam bastante das opções simples às mais personalizadas.

Para famílias que desejam algo com menos custos a longo prazo, a cremação pode ser uma boa solução.

Quanto custa um funeral simples?

Um funeral simples costuma ficar em torno de R$ 3.000 a R$ 5.000, segundo reportagem da CBN de 2025.

É a opção com serviços mais básicos e, por isso, geralmente a mais acessível.

O que caracteriza um funeral simples

  • Urna funerária padrão simples
    Modelos básicos, sem visor e sem acabamento especial.
  • Cova simples ou gaveta
    Geralmente em cemitério público, que tende a ser mais acessível.
  • 1 coroa de flores
    Arranjo simples para decoração do velório.
  • Sem tanatopraxia
    O corpo recebe apenas higienização básica, sem técnicas avançadas de conservação.

Quanto custa um funeral completo?

Já funerais de médio ou alto padrão têm valores mais altos, entre R$ 15.000 e R$ 45.000, de acordo com O Estadão.

É a opção escolhida por famílias que preferem uma despedida com serviços mais detalhados e materiais de maior qualidade.

O que caracteriza um funeral completo:

  • Tanatopraxia
    Procedimento de conservação que mantém a aparência do corpo por mais tempo.
  • Urna funerária de luxo
    Modelos com visor, materiais mais nobres e acabamento superior.
  • Ornamentação de luxo
    Arranjos de flores naturais, mantas mortuárias e decoração mais elaborada.
  • Carneira ou jazigo
    Pode ser em cemitério público ou particular; a escolha influencia bastante no preço.

Por que o funeral fica mais caro para quem não tem plano funerário?

Quando um familiar falece, tudo precisa ser resolvido em poucas horas: documentação, escolha da urna, definição do cemitério, valores, traslado…

E é justamente nesse momento que surge a dúvida sobre quanto custa um funeral.

É muita coisa para decidir em um momento em que a cabeça ainda está processando o luto. E isso pesa emocionalmente e financeiramente.

Para quem não tem plano funerário, os custos tendem a ser maiores por três motivos:

1. Falta de planejamento

O funeral é um gasto inesperado.

Mesmo quando a família sabe que o ente querido estava adoecido, raramente há uma reserva financeira específica para isso.

É assim que, infelizmente, muitos acabam recorrendo a vaquinhas entre amigos e vizinhos.

2. Decisões tomadas na urgência

Quando tudo precisa ser resolvido rápido, a família não tem tempo para comparar preços ou analisar opções.

E essa pressa impacta no valor final.

Para exemplificar, imagine a situação:

O marido de Dona Tereza faleceu de madrugada. Em poucas horas, além de resolver questões de documentação e burocracia, ela já estava em uma funerária tentando entender o que precisava ser feito.

Sem experiência no assunto, acaba aceitando todas as opções que a atendente recomendou, inclusive serviços que ela nem sabia se eram realmente necessários ou se o marido fazia questão que tivesse.

3. Valores avulsos

Quando não existe um valor acordado previamente, fica fácil ultrapassar o que a família pode gastar.

Imagine uma família que ao chegar à funerária, precisa decidir urna, flores, preparação do corpo, sala de velório, traslado.

Cada item é contratado separadamente, com valores de tabela e sem margem para negociação. No fim, o gasto se transforma em uma soma bem maior do que o previsto.

Dicas práticas para se planejar e economizar

Economizar nessa hora não é falta de respeito, mas responsabilidade, principalmente para não endividar a família.

E a melhor forma de economizar sem abrir mão do cuidado, do respeito e da dignidade é se preparar com antecedência e contar com um bom plano funeral.

Confira dicas práticas para se planejar e contratar um plano funeral:

Converse com a família sobre a cremação ou o enterro

Isso evita decisões de última hora e impede gastos desnecessários que não corresponde a vontade do familiar.

Compare preços entre funerárias e planos funerais

Um serviço avulso sai mais caro do que um plano que possui todos os itens essenciais. Faça a comparação na prática.

Pergunte para quem já possui um plano funerário

Famílias que já passaram por um funeral fazem recomendações importantes: o que gerou de economia e comodidade, o que foi essencial, entre outras dicas.

Avalie as condições antes de contratar

Observe características que influenciam na escolha de um plano funeral, como:

  • Período de carência;
  • Se existe limite de quilometragem para translado do corpo;
  • Se existe taxa de adesão ou fidelidade;
  • Quantas pessoas e quem pode ser incluído no plano.

Como reduzir custos sem perder dignidade?

Com um plano funerário, você escolhe exatamente o que cabe no seu bolso e ainda evita surpresas sobre quanto custa um funeral, garantindo a comodidade de ter tudo resolvido.

É possível optar por:

  • Cremação ou sepultamento;
  • Preparação do corpo;
  • Urnas de diferentes padrões;
  • Ornamentação mais simples ou completa;

Na Sinaf, por exemplo, existem três categorias no plano funeral: Especial, Superior e Luxo.

Dessa forma, cada família pode selecionar o serviço de acordo com sua necessidade e com o valor que pode investir.

O custo final depende da categoria escolhida e de quantas pessoas serão incluídas no plano.

Mas, no geral, o valor é muito menor do que contratar todos os serviços avulsos no momento da perda.

Agora que você já sabe quanto custa um funeral, preencha o formulário abaixo e fale com um consultor da Sinaf para entender qual plano faz sentido para sua família. Planeje-se com calma e evite custos inesperados!

Compartilhe

Outros Posts

Fale com um consultor